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Aviso a toda a comunidade educativa:
Alunos, Encarregados de Educação, Pessoal docente e não docente
Durante o presente ano letivo está a ser implementado um processo de diagnóstico do agrupamento, envolvendo toda a comunidade educativa, dando cumprimento ao estabelecido na Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro que diz respeito à autoavaliação das escolas, processo este que consideramos fundamental para podermos evoluir positivamente na qualidade das respostas educativas que oferecemos.
O modelo de autoavaliação europeu CAF Educação (Common Assessment Framework) foi o adotado por ter dado provas de eficácia no apoio à melhoria do serviço prestado nos Agrupamentos onde foi implementado. O objetivo deste projeto é determinar o estado atual do agrupamento (diagnóstico organizacional e pedagógico) e seguidamente definir o caminho que deve ser seguido (ações de melhoria) para poder ir ao encontro do clima de melhoria contínua que pretendemos. Assim, no mês de maio, vai ser solicitada a participação da comunidade educativa para responder a um questionário sobre o agrupamento.
No espírito do Projeto Educativo, tal como está inscrito nos seus objetivos, o Agrupamento de Escolas da Damaia tem como prática “valorizar o contributo de todos os membros da comunidade educativa na construção de uma escola para todos” devendo ser um espaço reflexivo, participativo e de aprendizagem constante, promotora da inovação no ensino e aprendizagem e ao nível da gestão escolar. Neste sentido, contamos o vosso contributo!
Para consultar o Planeamento Estratégico, clique aqui
A equipa de autoavaliação
O agrupamento de escolas da Damaia, agradece a todos os que tornaram possível a concretização das diversas atividades programadas para a semana de 10 a 15 de fevereiro, as quais, visaram comemorar o patrono da escola, Professor Pedro d’Orey da Cunha. Nomeadamente agradece, a colaboração dos encarregados de educação; dos alunos; dos assistentes operacionais, animadora sócio- cultural e professores.
Um agradecimento especial aos escuteiros da Damaia - Agrupamento n.º 255, projeto “ Pelotão 2030”, “PES”, “Eco Escolas” e à Decathlon, com a oferta de uma bicicleta de ginásio para a escola.
Não podendo deixar de referir, a disponibilidade do Dr. Fernando Moita, que como antigo aluno, do Professor Pedro d’Orey da Cunha, trouxe até nós facetas do nosso patrono.
No âmbito das comemorações do patrono da escola, Professor Pedro d’Orey da Cunha, vão decorrer diversas atividades ao longo da semana de 10 a 15 de fevereiro. As iniciativas, algumas em parceria com o Projeto Pelotão 2030, incluem exposições, torneios de basquetebol, entrega de prémios de excelência, concertos, sessões de cinema, celebração do dia de S. Valentim. Irá ainda ter lugar a atividade “Até onde nos leva o amor?” como forma de sensibilização para as relações saudáveis. No dia 15, sábado, entre as 10h e as 16h, decorrerá a “3ª Caminhada pela Saúde e pelo Ambiente” que inclui a limpeza e separação do lixo do recinto escolar e a pintura de alguns espaços exteriores da escola.
Convidamos toda a comunidade a estar presente e a participar nesta iniciativa trazendo um almoço para partilhar e uma trincha para pintar.
A convite da Escola, o Dr. Daniel Sampaio, Professor Catedrático Jubilado de Psiquiatria e Saúde Mental da Faculdade da Medicina da Universidade de Lisboa, fez uma palestra no nosso auditório, no passado dia 30 de janeiro, sobre a “Adolescência”.
O Professor Doutor Daniel Sampaio solicitou a todos os participantes questões dentro da temática definida para que a sua intervenção fosse mais direcionada, o que nos permitiu refletir sobre o que são doenças mentais e perturbações de personalidade, quais os fatores de risco, que procedimentos devemos ter e, o mais importante, qual a relação e qual o tipo de comunicação que devemos estabelecer com os nossos alunos em contexto escolar.
Para comunicar com um adolescente, são necessárias ferramentas específicas, que os professores podem e devem encontrar dentro de si próprios. Uma delas é saber ouvir e ter a capacidade de não julgar. Outra é não colocar-se como exemplo e dizer "eu já passei por isto". Não desvalorizar o que o adolescente diz, nem se mostrar distraído enquanto este o faz. Sobretudo, não desperdiçar uma oportunidade de conversa com ele, seja curta ou extensa, justificando "que não se tem tempo" ou porque considera o assunto irrelevante. O conceito de "escuta ativa" (e reflexiva) é o indicado para interagir com o jovem, pois este, mais do que procurar que lhe deem soluções, quer encontrá- -las por si mesmo.
Os alunos não precisam de paternalismo, mas sim de perceber, em momentos pontuais, que estamos aqui para os ouvir. As “chamadas de atenção” dentro da sala de aula, junto dos seus colegas, são contraindicadas, sempre que necessário, é preferível, no final da aula chamar o aluno e conversar com ele um pouco. Não devemos deixar para amanhã, nem deixar cair em “saco roto”. Devemos evitar o confronto direto em sala de aula, porque o aluno que desafia pretende o conflito direto com assistência. Impor os limites e estabelecer regras é muito importante, uma vez isto interiorizado, o trabalho em contexto de sala flui com mais facilidade.
A autoridade clássica, que é mais autoritarismo que autoridade, não funciona com os jovens de hoje, estes têm a perfeita noção dos seus direitos. Portanto, é preciso criar outro tipo de autoridade, uma autoridade naturalmente baseada na relação.
No final, este encontro acabou por ser uma “lufada de ar fresco” e um redirecionar de caminhos. A todos os presentes, um sincero obrigado com esperança de que a palestra tenha sido útil nas vossas aprendizagens.
Ao Professor Doutor Daniel Sampaio, um especial agradecimento por ter estado presente na nossa Escola e votos de muito êxito no lançamento do seu próximo livro.